sábado, 9 de janeiro de 2010

Vale a pena pensar!!!

«A vida dá tantas voltas e é tão paradoxal no seu decorrer que tanto o mau pode vir a ser bom, como o bom pode vir a ser mau»
Conselho Chinês

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

Notas e Informações

  • A Junta de Freguesia de Pessegueiro em articulação com o Espaço Internet vai promover“Tira dúvidas” às 4ªFeiras das 18:15h às 20:30h. Começa no dia 13 de Janeiro. É gratuito.
  • Depois do cantar das Janeiras, os jovens de Pessegueiro agradecem o bom acolhimento e anunciam o resultado das ofertas :3650€. Desde já um Muito Obrigado a todos os que colaboraram nesta iniciativa partilhando alguns momentos felizes.
  • Avisam-se todos os pares de noivos que pretendam contrair o Sacramento do Matrimónio, que os encontros do CPM (Centro de Preparação para o Matrimónio), têm inicio no próximo Sábado dia 16 de Janeiro, pelas 21h no salão da Igreja de Paradela. As inscrições serão efectuadas neste 1º encontro.
  • No próximo dia 17 de Janeiro, vai realizar-se o Leilão de oferendas em Pessegueiro do Vouga, com o objectivo de pagar as obras da Igreja. Será no final da Eucaristia das 9h. Vem e participa com a tua oferta!!! A Igreja Matriz é a Casa de todos os paroquianos e espaço de todos os acontecimentos bons e menos bons , que é o caso dos funerais!
  • No dia 1 de Janeiro a Comunidade Paroquial de Cedrim, realizou o Leilão de Oferendas para o Menino que rendeu 1653€. O Conselho Económico e o Administrador Paroquial agradecem a generosidade e alegria partilhadas nessa linda tarde Natalícia.

Notas de Interesse...

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO
2. Na encíclica Caritas in veritate, pus em realce que o desenvolvimento humano integral está intimamente ligado com os deveres que nascem da relação do homem com o ambiente natural, considerado como uma dádiva de Deus para todos, cuja utilização comporta uma responsabilidade comum para com a humanidade inteira, especialmente os pobres e as gerações futuras. Assinalei também que corre o risco de atenuar-se, nas consciências, a noção da responsabilidade, quando a natureza e sobretudo o ser humano são considerados simplesmente como fruto do acaso ou do determinismo evolutivo.[3] Pelo contrário, conceber a criação como dádiva de Deus à humanidade ajuda-nos a compreender a vocação e o valor do homem; na realidade, cheios de admiração, podemos proclamar com o salmista: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes?» (Sl 8, 4-5). Contemplar a beleza da criação é um estímulo para reconhecer o amor do Criador; aquele Amor que «move o sol e as outras estrelas».[4]

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias. João tomou a palavra e disse-lhes: «Eu baptizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias. Ele baptizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo». Quando todo o povo recebeu o baptismo, Jesus também foi baptizado; e, enquanto orava, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal, como uma pomba. E do Céu fez-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência». Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

O caloiro e o mestre - Baptismo do Senhor (ano C)
Mais coisa menos coisa, Jesus foi baptizado aos trinta anos por S. João («o baptista»). Como um caloiro, ao entrar no novo campo do projecto de vida, submeteu-se a um rito de iniciação: sem passar por este, o novo membro não é aceite nem se reconhece na comunidade em que se pretende inserir. Assim realizou o primeiro acto da sua carreira: anunciar o «reino de Deus» – essa nova maneira de viver a vida de braço dado com o mais fiel e o mais desconcertante dos amigos. Jesus viu nesse amigo um pai sempre atento mas sempre discreto, deixando-nos todo o espaço de manobra. Talvez por isso não teve medo para falar e agir com uma autoridade tão genuína e tamanha que espantou a quantos se cruzaram com ele. O texto grego original de S. Lucas permite uma reflexão muito pertinente: João baptizava «pela» água (instrumento do ritual); Jesus, porém, baptizará «no» Espírito Santo – não é uma coisa exterior mas a realidade em que todo o universo está inserido e por ele vivificado. Jesus despertou-nos a consciência para essa dimensão, que nos permite abrir os olhos para ver melhor – e assim gozar mais intensamente de tudo o que a vida tem de bom. Acrescenta o mesmo evangelista que Jesus também baptizará pelo fogo, símbolo universal de uma força divina que transforma e purifica. S. Lucas falará de «línguas de fogo» que desceram sobre os discípulos, depois da ressurreição de Cristo, ateando a coragem de continuar a sua mensagem; mas o fogo também significa as provações a que a vida nos sujeita. Todos nós podemos receber um ou mais «baptismos de fogo», que nos dão a têmpera e aptidão para levar em frente, com livre decisão, os projectos para que nos sentimos chamados. Quando o projecto começa a tomar forma, temos que descer humildemente entre a multidão e submetermo-nos ao rito de iniciação. Se o não fizermos, ficaremos mais facilmente vulneráveis à tentação de poder e de orgulho. Sem a «fome e sede de justiça», sem convívio sincero com os outros, a vida mais esplendorosa e invejada será inútil como a palha que o vento leva e o fogo destrói. No baptismo de Jesus, o próprio Baptista confessou ser ele quem devia ser baptizado por Jesus. Mas Jesus insistiu em que não havia regalias para ninguém… Quantos grandes empresários, altos dignitários religiosos, políticos, «directores» disto e daquilo... saberão reconhecer, como João Baptista, os dons superiores de alguém que venha ter com eles? Quantos serão capazes de ajudar os outros a multiplicarem os seus talentos, sobretudo quando isso implica ir-se retirando do primeiro plano? Na 1.ª leitura, aparece o primeiro dos quatro poemas do «servo de Javé», essa figura misteriosa, difícil de identificar – provavelmente retrata o profeta seu autor ou outra figura religiosa impressionante. (Isaías viveu no séc. VIII antes de Cristo; um discípulo espiritual, já 2 séculos depois, é que terá composto os capítulos 40 -55 – conhecidos como «O Livro da Consolação», devido ao tema dominante de Deus como salvador). A profundidade e alcance religiosos destes quatro poemas fizeram deles a grande prefiguração de Jesus como «servo perfeito» e «filho muito amado».