sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vale a pena pensar!!!

«Não há felicidade sem verdadeira vida interior»
Schopenhauer

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas e Informações...

  • Os pais que tenham filhos para baptizar nos próximos meses devem fazer a sua inscrição e preparar com os padrinhos o Baptismo. As reuniões de preparação serão nos próximos dias 13 e 20 de Março no Salão de S. Martinho, pelas 15h.
  • Avisam-se todos os interessados que vai realizar-se uma viagem/peregrinação a N. Senhora de Covadonga nas Astúrias, nos dias 9, 10 e 11 de Abril. Nos dias 19 a 25 de Agosto realiza-se uma peregrinação a Itália. Consultar o placard! Os interessados devem confirmar!
  • O projecto Mãos à obra! Limpar Portugal! Será no próximo dia 20 de Março de 2010 em Pessegueiro do Vouga, para mais informações consulte o placard!
  • Fazemos um apelo verdadeiramente forte para a realização de um Cortejo/Leilão de oferendas no dia 7 de Março pelas 15h. Recordando o 2º Aniv. após a Inauguração da Igreja de S. Martinho de Pessegueiro do Vouga. Eucaristia seguida de Leilão.

Notas de interesse...

Mensagem da Quaresma 2010 - António Francisco dos Santos Bispo de Aveiro "Tudo é possível a quem crê!".
Irmãos e Irmãs, 1. A Quaresma é tempo de salvação e de graça que marca o ritmo de vida da Igreja. Queremos viver este tempo com verdade, como um estado de espírito e de caminhada na fé que tomamos para nós e para as nossas comunidades. Nenhum de nós vive sozinho, por mais só, isolado ou abandonado que esteja. Vivemos em família, em sociedade e em Igreja decididos a construir como nos propúnhamos no primeiro dia deste ano, dia mundial da paz, um equilíbrio ecológico saudável com toda a criação. Como Igreja Diocesana, mãe e educadora da fé, comprometemo-nos nesta II Etapa do Plano Diocesano de Pastoral a proporcionar momentos de formação para as comunidades no seu todo, tendo como tema: “A fé, fundamento da Esperança”. Estamos conscientes de que tudo é possível a quem crê e por isso queremos despertar para uma vida nova e testemunhar a nossa fé com alegria e verdade! A dimensão baptismal e a dimensão penitencial estarão presentes ao longo deste tempo com mais incidência e esforço, levando-nos a procurar com assiduidade a Palavra de Deus, a fortalecer a vida com o sacramento da Penitência e da Eucaristia e a mobilizar as comunidades para crescerem na maturidade da fé e no compromisso cristão. Só Cristo é fonte de água viva, luz do mundo e cura redentora que vence o pecado e ultrapassa a morte. A Quaresma e a Páscoa proporcionam um tempo de caminhada espiritual para quem faz do sonho humano e do projecto cristão uma convicção de fé, uma atitude de fidelidade, um caminho de conversão, uma experiência de revisão de vida, um encontro feliz com Deus e um louvor pascal permanente.

A palavra de Deus é o nosso alimento...

EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS:
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.

Mensagem Semanal

Mas não há nada como a boa companhia!
No domingo passado, falou-se da tentativa salutar de nos libertarmos das situações opressivas, dos amigos falsos, dos vendedores manhosos… lembrados que «antes só que mal acompanhado»; e que era preciso ao «povo escolhido» atravessar um deserto, para vencer as ilusões do caminho da terra desejada; que era preciso a Jesus dominar as miragens de poder e de rica vida, para não vir a ser mais um fala-barato; que era preciso aos apóstolos sustentar as consequências duras de uma escolha, nascida entre muitos momentos de visão desfocada, para não merecerem a troça de toda a gente. Mas não há projecto que se aguente, sem amigos reconfortantes. E amigos de carne e osso – porque Deus e os antepassados, por mais vivos que os sintamos em nós, não nos afagam com as palavras, com os gestos ou com o olhar. Abraão, que sentia Deus como amigo, não suspirava ele por um filho que lhe acarinhasse a vida (Génesis 15,2-3)? Bastaria aos apóstolos um Jesus «cheio de glória», se não pudesse ficar ao pé deles (Evangelho)? Bastaria a S. Paulo o entusiasmo por Jesus Cristo, sem a esperança de viver junto dele como o maior amigo (Filipenses 3,10.21)? Como seria a vida dos profetas e de Jesus, sem os amigos, sem os bons mestres e as «santas mulheres»? Não gostava Jesus de recompor as forças em casa de Maria, Marta e Lázaro? As três leituras de hoje, cada uma a seu modo, trazem as cores das nossas esperanças e frustrações. Nada parece certo nem eterno. E se Deus é certo e eterno, é-o de um modo totalmente «estranho», parecendo tão longínquo e indiferente à nossa sorte que o próprio Jesus agoniou na cruz, como um filho abandonado. E no entanto, não há dentro de nós, mesmo nos piores momentos de sofrimento físico e psicológico, uma constante esperança de que tudo se transfigure para definitivamente melhor? Como se um “estranho amigo” se aproximasse fisicamente, levado, quantas vezes, pelo braço doutro amigo… Abraão teve uma vasta descendência – a quem muitos séculos de revezes fizeram sentir que a beleza da vida é uma semente divina que só cresce se bem cuidada. E ninguém se deve furtar a este cuidado discreto de “fiel jardineiro”, atento a eliminar o que é corrosivo e a fortalecer o que está bem. Assim colaboramos na transfiguração do mundo. Mas é o nosso esforço em cultivar amizades que facilita uma eficaz “gestão de energias”, o acerto nos modos de “transfiguração”, o discernimento do seu real valor e daquilo por que interessa mesmo lutar. Nas conversas amigas, tira-se proveito tanto do trivial como do mais sério – e assim tudo na vida pode receber um valor positivo. E por que não há-de entrar numa conversa trivial a descoberta de como em tudo se pode manifestar a perfeição divina? Ou falar do tal “estranho amigo”, que gosta tanto de se meter nas nossas amizades e de lhes fortalecer a confiança… Com essa confiança é que S. Paulo nos convida ao esforço e determinação, como ele próprio tentou, por não perder o que se acha ser o maior bem a alcançar (Filipenses 3,12-13). Para tanto, é preciso a fé de Abraão: apesar da longa idade e sem ter filhos, acreditou que havia de fazer muito “na boa companhia” de Deus.