segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Agenda Paroquial - Lê e toma nota

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Notas e Informações

*- Depois de umas férias bem merecidas, o Ser Mais regressa em grande, pois temos novas novidades, queremos partilhar convosco este novo ano de actividades 2009/10, para tal pomos mãos à obra com mais uma oferta de informação:

· Construção de um Blog que se situa em: “ www.paroquiapessegueiro.blogspot.com

· Alteração do Email da paróquia que passa a ser: “ paroquiapessegueiro@gmail.com ”

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Notas de Interesse!!

São João Maria Vianney, Cura d'Ars Ano Sacerdotal 2009/10
Portanto, o centro de toda a sua vida era a Eucaristia, que celebrava e adorava com devoção e respeito. Outra característica fundamental desta figura sacerdotal extraordinária era o ministério assíduo das confissões. Reconhecia na prática do sacramento da penitência o cumprimento lógico e natural do apostolado presbiterial, em obediência ao mandato de Cristo: "A quem perdoardes os pecados, serão perdoados, e a quem não os perdoardes, não serão perdoados" (cf. Jo 20, 23). Portanto, São João Maria Vianney distinguiu-se como confessor e mestre espiritual excelente e incansável. Passando, "com um só movimento interior, do altar ao confessionário", onde transcorria uma boa parte do dia, procurava de todos os modos, com a pregação e com o conselho persuasivo, fazer com que os paroquianos redescobrissem o significado e a beleza da penitência sacramental, indicando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística (cf. Carta aos sacerdotes por ocasião do Ano sacerdotal).
© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana - http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20090805_po.html

Vale a pena pensar!!!

«Todas as coisas vêm de Deus, por meio d'Ele e vão para Ele.» Rm 11,36

A palavra de Deus é o nosso alimento...

LEITURA I Num 11, 25-29

«Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo o povo fosse profeta!»

Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias, o Senhor desceu na nuvem e falou com Moisés. Tirou uma parte do Espírito que estava nele e fê-lo poisar sobre setenta anciãos do povo. Logo que o Espírito poisou sobre eles, começaram a profetizar; mas não continuaram a fazê-lo. Tinham ficado no acampamento dois homens: um deles chamava-se Eldad e o outro Medad. O Espírito poisou também sobre eles, pois contavam-se entre os inscritos, embora não tivessem comparecido na tenda; e começaram a profetizar no acampamento. Um jovem correu a dizê-lo a Moisés: «Eldad e Medad estão a profetizar no acampamento». Então Josué, filho de Nun, que estava ao serviço de Moisés desde a juventude, tomou a palavra e disse: «Moisés, meu senhor, proíbe-os». Moisés, porém, respondeu-lhe: «Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!»

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 (19), 8.10.12-13.14 (R. 9a)

Refrão: Os preceitos do Senhor alegram o coração. A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma. As ordens do Senhor são firmes, dão a sabedoria aos simples.

O temor do Senhor é puro e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos eles são rectos. Embora o vosso servo se deixe guiar por eles e os observe com cuidado, quem pode, entretanto, reconhecer os seus erros? Purificai-me dos que me são ocultos. Preservai também do orgulho o vosso servo, para que não tenha poder algum sobre mim: então serei irrepreensível e imune de culpa grave.


LEITURA II Tg 5, 1-6

«As vossas riquezas estão apodrecidas»

Leitura da Epístola de São Tiago

Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos, por causa das desgraças que vão cair sobre vós. As vossas riquezas estão apodrecidas e as vossas vestes estão comidas pela traça. O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se, e a sua ferrugem vai dar testemunho contra vós e devorar a vossa carne como fogo. Acumulastes tesouros no fim dos tempos. Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo. Levastes na terra uma vida regalada e libertina, cevastes os vossos corações para o dia da matança. Condenastes e matastes o justo e ele não vos resiste.

Palavra do Senhor.


EVANGELHO Mc 9, 38-43.45.47-48

«Quem não é contra nós é por nós. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga».

Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

XXVI Domingo do Tempo Comum
A Palavra de Deus é rica de conteúdos e sentidos. Tanto alimenta os famintos, como consola os abatidos, refresca os cansados e desperta os apáticos. É alento no caminhar. Das leituras deste domingo, entre as várias pistas para a vida cristã que nos são sugeridas, escolhemos três. 1. A primeira consiste em evitar o ciúme. Na primeira leitura, Josué vê que há dois profetas que não cumpriram certa formalidade e pede: «Moisés, meu senhor, proíbe-os». Mas Moisés responde-lhe: «Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!». No Evangelho, João e outros apóstolos têm uma atitude semelhante: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Estes dois casos mostram que ninguém está imunizado contra o ciúme, esse “irmão gémeo da rivalidade”, “amigo inseparável da inveja”. Contra ele, vale a pena citar a “receita de humanização” que a propósito do ciúme há dias o padre Manuel Morujão escrevia na revista do “Mensageiro do Coração de Jesus”: “Não existe vacina contra o ciúme. Ninguém está imune ao ciúme ou à inveja. É preciso estar atento para que tal vírus não nos contagie. Importa acreditar que é uma doença com cura. O ciúme não é um mal sem remédio. Só melhora quem acredita que pode melhorar. A melhor cura é a prevenção. Por isso, cultiva o amor generoso e oblativo. «O amor é paciente, é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso», recorda o médico das almas, S. Paulo. «Ama e faz o que quiseres», lembra um especialista em cardiologia espiritual, Santo Agostinho”. 2. A segunda pista centra-se na radicalidade que o seguimento de Cristo implica. Mais do que uma verdade, um conjunto de regras e dogmas ou uma moral, a vida cristã consiste no seguimento de uma pessoa, Jesus. Ora, neste domingo, aquele que seguimos pede-nos o que, à letra, não seremos capazes de cumprir: “Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a… Se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora”. Na verdade, ao longo da história, houve quem literalmente se mutilasse para viver à letra o evangelho. Mas não cremos que fazendo isso estivessem mesmo a fazer a vontade de Jesus. Estamos perante um modo de falar tipicamente semita: grandes contrastes para fazer sobressair a verdade mais simples (como quando se diz, por exemplo, que para segui-lo é preciso odiar pai, mãe… ou seja, para segui-lo é preciso amar mais do que…). O que interesse realçar é a tenacidade que pomos no seguimento de Jesus. Adaptando a afirmação, hoje podemos acrescentar: “Se o teu carro, o futebol, a Internet, os teus livros, o telemóvel… são ocasião de escândalo, manda-os para o abate, muda os teus hábitos, recicla-os…”, porque o Reino de Deus vale todo o nosso empenho. 3. Por último, prestemos atenção aos avisos de São Tiago na segunda leitura. O apóstolo tem em vista os maus patrões. “Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo”. Mas a mensagem é dirigida a todos. Com certeza que um destes chapéus nos servirá: podemos ser o rico explorador; o ceifeiro explorado; ou o que vê ambas as coisas e fica calado (provavelmente o caso mais comum). Se se aplicar a última situação, os nossos olhos estão a ser motivo de escândalo. Já sabe o que Jesus pensa disso. Copyright © Correio do Vouga

sábado, 19 de setembro de 2009

São João Maria Vianney, Cura d'Ars

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!!!

XXIV Domingo do Tempo Comum / 20 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 09:00h. # Missa na Igreja Matriz de Paradela às 10:15h. # Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 11:30h; - Baptismos
Segunda-Feira / 21 de Setembro - S. Mateus - Dia do Município
# Missa Festiva na Capela da Gândara às 11h.; seguida de Procissão ao Cruzeiro. # Reunião com a Mordomia do Senhor de 2009/2010
Terça-Feira / 22 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 08:00h.
Quarta-Feira / 23 de Setembro
# Missa na Capela de Stª Eufémia às 20h;
Quinta-Feira / 24 de Setembro
# Missa na Capela da Srª da Boa Viagem e S. Tiago às 20:00h. # Reunião com todos os catequistas na Residência Paroquial de Couto de Esteves, às 20:30h.
Sexta-Feira / 25 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 08:00h. # Reunião com todos os catequistas no Salão S. Martinho em Pessegueiro do Vouga
Sábado / 26 de Setembro
# Missa Festiva de Inauguração das Obras de restauro da Capela de Nossa Sra do Rosário em Nogueira, às 18:00h. Seguida de Lanche/convívio. # Matrimónio de Anabela e Sérgio às 11:00h. Na Igreja Matriz de S. Martinho de Pessegueiro do Vouga.
XXV Domingo do Tempo Comum / 27 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 09:00h. # Missa na Igreja Matriz de Paradela às 10:15h. # Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 11:30h; - Baptismos

Notas e Informações

> Depois de umas férias bem merecidas, o Ser Mais regressa em grande, pois temos novas novidades, queremos partilhar convosco este novo ano de actividades 2009/10, para tal pomos mãos à obra com mais uma oferta de informação: Construção de um Blog que se situa em: “ www.paroquiapessegueiro.blogspot.com, Alteração do Email da paróquia que passa a ser: “ paroquiapessegueiro@gmail.com > Campanha angariação de fundos para aquisição de nova máquina policopiadora!!!

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Notas de interesse...

São João Maria Vianney, Cura d'Ars - Ano Sacerdotal 2009/10
O Santo Cura d'Ars manifestou sempre uma elevadíssima consideração pelo dom recebido. Afirmava: "Oh! Como é grande o Sacerdócio! Não o compreenderemos bem, a não ser no Céu... Se o compreendêssemos na terra, morreríamos, não de susto, mas de amor!" (Abbé Monnin, Esprit du Curé d'Ars, pág. 113). Além disso, quando era criança confiara à mãe: "Se eu fosse sacerdote, gostaria de conquistar muitas almas" (Abbé Monnin, Procès de l'ordinaire, pág. 1064). E assim foi. No serviço pastoral, tanto simples quanto extraordinariamente fecundo, este pároco anónimo de uma aldeia perdida do sul da França conseguiu identificar-se a tal ponto com o próprio ministério, que se tornou, também de maneira visível e universalmente reconhecível, alter Christus, imagem do Bom Pastor que, contrariamente ao mercenário, dá a vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10, 11). Seguindo o exemplo do Bom Pastor, ele deu a vida nas décadas do seu serviço sacerdotal. A sua existência foi uma catequese viva, que adquiria uma eficácia extremamente singular quando as pessoas o viam celebrar a Missa, deter-se em adoração diante do tabernáculo ou transcorrer muitas horas no confessionário.
© Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana - http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20090805_po.html

Vale a pena pensar!!!

Como é profunda a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus. Rm 11,33

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A palavra de Deus é o nosso alimento...

LEITURA I Sab 2, 12.17-20

«Condenemo-lo à morte infamante»

Leitura do Livro da Sabedoria

Disseram os ímpios: «Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras; censura-nos as transgressões à lei e repreende-nos as faltas de educação. Vejamos se as suas palavras são verdadeiras, observemos como é a sua morte. Porque, se o justo é filho de Deus, Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários. Provemo-lo com ultrajes e torturas para conhecermos a sua mansidão e apreciarmos a sua paciência. Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 53 (54), 3-4.5.6.8 (R. 6b)

Refrão: O Senhor sustenta a minha vida. Senhor, salvai-me pelo vosso nome, pelo vosso poder fazei-me justiça. Senhor, ouvi a minha oração, atendei às palavras da minha boca. Levantaram-se contra mim os arrogantes e os violentos atentaram contra a minha vida. Não têm a Deus na sua presença.

Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida. De bom grado oferecerei sacrifícios, cantarei a glória do vosso nome, Senhor.


LEITURA II Tg 3, 16 -- 4, 3

«O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz»

Leitura da Epístola de São Tiago

Caríssimos: Onde há inveja e rivalidade, também há desordem e toda a espécie de más acções. Mas a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, compreensiva e generosa, cheia de misericórdia e de boas obras, imparcial e sem hipocrisia. O fruto da justiça semeia-se na paz para aqueles que praticam a paz. De onde vêm as guerras? De onde procedem os conflitos entre vós? Não é precisamente das paixões que lutam nos vossos membros? Cobiçais e nada conseguis: então assassinais. Sois invejosos e não podeis obter nada: então entrais em conflitos e guerras. Nada tendes, porque nada pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, pois o que pedis é para satisfazer as vossas paixões.

Palavra do Senhor.


EVANGELHO Mc 9, 30-37

«O Filho do homem vai ser entregue... Quem quiser ser o primeiro será o servo de todos»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia, mas Ele não queria que ninguém o soubesse; porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens e eles vão matá-l’O; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará». Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar. Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?» Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos». E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes: «Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Quem não sabe, pergunte
XXV Domingo do Tempo Comum Leituras: Sb 2, 12.17-20; Sl 53 (54), 3-4.5.6.8 (R. 6b); Tg 3, 16 – 4, 3; Mc 9, 30-37
Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar. Julgar que os discípulos, por privarem com Jesus, eram privilegiados em matéria de fé é um erro comum. Às vezes pensamos: “Se eu tivesse visto como os apóstolos... Se tivesse convivido com Jesus… Se tivesse assistido a um dos seus milagres… acreditaria com outra convicção”. Na realidade, o mais certo era ter antes outras hesitações e outras dúvidas. De resto, a grande novidade cristã é que o Senhor continua a mostrar-se ao longo da história, na comunidade, na Palavra, na Eucaristia, no nosso próximo. Do ponto de vista do seguimento de Jesus, qualquer que seja o nosso estado, o convite é muito mais explícito nos dias actuais do que nos dias dos apóstolos, os quais, como no Evangelho de hoje, por vezes parecem desorientados. “Tinham o espírito embotado”, diz outra passagem do Evangelho. Os discípulos não compreendiam que Jesus tivesse que morrer e depois ressuscitasse. Esta incompreensão correspondia ao espírito da época. Mais tarde, São Paulo diria que a morte de Jesus constitui “escândalo para os judeus”, que queriam a glória, e “loucura para os gregos”, que tinham a sabedoria como ideal de vida. Para judeus dos quatro costados, como eram os apóstolos, o poder de Deus não deveria permitir que o seu servo Jesus morresse. “Se o Filho de Deus é quem realmente parece ser e diz que é, como poderá Deus abandonar o seu eleito?” – poderiam comentar entre eles. Mas em vez de se esclarecerem com o Mestre, “tinham medo de O interrogar”. Neste medo, ainda hoje presente entre nós, reside o drama (mesmo que assumido com indiferença) de muitos cristãos que abandonam a fé. Não esclarecem dúvidas, deixam crescer as hesitações ou julgam que não há respostas, por vezes como resultado de uma igreja autoritária que reprimiu as legítimas interrogações do espírito humano. Não interrogam Jesus, Deus, o padre ou a igreja, pensando que interrogar é já negar. Num jornal do fim-de-semana passado, alguém convertido a outra religião dizia: “A religião que pertence ao cristianismo, e na qual eu estava, era muito castradora, era a religião do «não podes», e quando eu perguntava porquê era uma questão de fé, não havia explicações”. O cristianismo não é isto. Nunca foi. Desde as origens que é um longo diálogo entre Jesus e os discípulos, entre o pastor e as ovelhas. Uma conversa virada para a vida e que nunca ilude as questões. Nas suas conversas – catequeses –, Jesus era sempre muito exemplificativo. As parábolas são exemplos tirados da vida e geradores de novas atitudes. Concluindo o Evangelho deste domingo, não conta uma parábola, mas apresenta uma criança para dizer que acolhê-la é acolher o próprio Jesus e o Pai que o enviou. Como a cultura mudou muito, podemos não entender o alcance desta afirmação de Jesus, se não soubermos que a infância de hoje nada tem a ver com a infância no seu tempo. Hoje escutamos as crianças e ficamos admirados com a sabedoria delas. Sabemos que as crianças têm uma psicologia própria e são totalmente pessoas. No tempo de Jesus, e na Antiguidade em geral, ser criança era “ainda não ser pessoa”, não contava, não se devia dar-lhes troco. Um profeta credível não prestava atenção às crianças. Era perder tempo e parecer insensato. “Re”traduzindo as palavras de Jesus, temos: “Quem receber uma destas não-pessoas em meu nome é a Mim que recebe…” A pergunta que temos que fazer é: Onde é que estão hoje as não-pessoas, quem são os não-maiores no nosso reino?
Copyright © Correio do Vouga

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Notas de Interesse...

O Santo Cura D'Ars
São João Maria Batista Vianney nasceu em Lion, Dardilly, na França, em 8 de Maio de 1786. Foi ordenado sacerdote depois de vencer muitas dificuldades, inclusive nos estudos. Considerado o padroeiro dos párocos, o padre ficou mundialmente conhecido por Cura de Ars, por ter dedicado toda a sua vida à pequena cidade de Ars, na França. Ali, ele foi um admirável exemplo de vida cristã, exercitou uma eficaz pregação voltada para a mortificação, a oração e a caridade. Maria Vianney faleceu em Ars, cokm odor de santidade, em 1859, e foi canonizado pelo papa Pio XI em 1º de Novembro de 1924. Sua festa litúrgica é comemorada em 4 de Agosto, tradicionalmente conhecida pela Igreja como Dia do Padre.

Notas e Informações

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Agenda Paroquial - Lê e toma nota

XXIV Domingo do Tempo Comum / 20 de Setembro

# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 09:00h.

# Missa na Igreja Matriz de Paradela às 10:15h.

# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 11:30h; - Baptismos

Segunda-Feira / 21 de Setembro
# Reunião do Conselho Económico em Pessegueiro do Vouga às 21:00h.
Terça-Feira / 22 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 08:00h.
Quarta-Feira / 23 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz de Paradela às 20:00h.
Quinta-Feira / 24 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 20:00h.
Sexta-Feira / 25 de Setembro
# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 08:00h.
Sábado / 26 de Setembro

# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 19:00h; - Apresentações

# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 21:00h.

XXV Domingo do Tempo Comum / 27 de Setembro

# Missa na Igreja Matriz do Couto de Esteves às 09:00h.

# Missa na Igreja Matriz de Paradela às 10:15h.

# Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 11:30h; - Baptismos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Vale a pena pensar!!!

"O oposto do amor não é o ódio. É a indiferença." Érico Veríssimo

A Palavra de Deus é o nosso alimento...

XXIV Domingo do tempo comum

13 de setembro de 2009

LEITURA I Is 50, 5-9a

«Apresentei as costas àqueles que me batiam»

Leitura do Livro de Isaías

O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 114 (116), 1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9)

Refrão: Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos. Ou: Caminharei na terra dos vivos na presença do Senhor. Ou: Aleluia. Amo o Senhor, porque ouviu a voz da minha súplica. Ele me atendeu no dia em que O invoquei.

Apertaram-me os laços da morte, caíram sobre mim as angústias do além, vi-me na aflição e na dor. Então invoquei o Senhor: «Senhor, salvai a minha alma». Justo e compassivo é o Senhor, o nosso Deus é misericordioso. O Senhor guarda os simples: estava sem forças e o Senhor salvou-me. Livrou da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés. Andarei na presença do Senhor, sobre a terra dos vivos.

LEITURA II Tg 2, 14-18

«A fé sem obras está morta»

Leitura da Epístola de São Tiago

Meus irmãos: De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Poderá essa fé obter-lhe a salvação? Se um irmão ou uma irmã não tiverem que vestir e lhes faltar o alimento de cada dia, e um de vós lhe disser: «Ide em paz. Aquecei-vos bem e saciai-vos», sem lhes dar o necessário para o corpo, de que lhes servem as vossas palavras? Assim também a fé sem obras está completamente morta. Mas dirá alguém: «Tu tens a fé e eu tenho as obras». Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé.

Palavra do Senhor.

EVANGELHO Mc 8, 27-35

«Tu és o Messias... O Filho do homem tem de sofrer muito»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, Jesus partiu com os seus discípulos para as povoações de Cesareia de Filipe. No caminho, fez-lhes esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?» Eles responderam: «Uns dizem João Baptista; outros, Elias; e outros, um dos profetas». Jesus então perguntou-lhes: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias». Ordenou-lhes então severamente que não falassem d’Ele a ninguém. Depois, começou a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois. E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas. Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O. Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens». E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á».

Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

A resposta que vale mais do que um milhão de euros
XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM Leituras: Is 50, 5-9; Sl 114 (116), 1-2.3-4.5-6.8-9; Tg 2, 14-18; Mc 8, 27-35 «Tu és o Messias» (Mc 8,29). Os americanos têm a “one million dollar question”, a pergunta que vale um milhão de dólares. A expressão tem origem nos concursos televisivos, mas é usada em muitos outros contextos. Os bons entrevistadores têm sempre uma “one million question” para tramar ou fazer brilhar os entrevistados. Os professores usam-na nos exames para destrinçar os bons alunos dos excelentes. No fundo, qualquer pessoa que queira distinguir-se nas suas funções tem de arranjar uma “one million question” e dar-lhe uma resposta à altura. Jesus não tinha uma “one million question”. Tinha muitas: Quem está na face da moeda? Quem não tem pecados? Se um homem tem cem ovelhas e perde uma, não vai à procura dela? O que vale mais, o que entra no homem ou o que sai do seu coração? O que aproveita ao homem ganhar o mundo, se perde a alma?... Fazer boas perguntas é tão difícil como dar boas respostas. E, frequentemente, é o caminho mais apelativo para a descobrir a verdade ou provocar uma mudança de atitude. Jesus sabia fazer boas perguntas. Antes da “one million question”, no Evangelho deste domingo, Jesus fez uma outra que hoje poderia ser respondida com uma sondagem, um inquérito ou uma abordagem na rua, como este jornal costuma fazer: “Quem dizem os homens que é Jesus de Nazaré?” A pergunta é interessante, mas a resposta não mexe connosco. O que os outros dizem pode ser ou não o que eu penso. Hoje, um inquérito à população diria que Jesus é uma personagem da história, o fundador do cristianismo, um líder religioso. Para alguns, menos informados (porque já não é sensato duvidar da existência história de Jesus), será um mito; para outros, um filósofo, para muitos, “um amigo”, para alguns, o Salvador… A “one million question”, a que faz tremer o interlocutor, é aquela cuja resposta implica quem a dá: “E tu, o dizes que Eu sou?” Nenhuma pergunta questiona tanto cada um de nós e a própria humanidade em geral como esta. Se eu sei que ele diz que é “a Ressurreição e a Vida”, “o Caminho, a Verdade e da Vida”, “a Porta”, “o Pão da Vida”, “a Água viva”, e digo que ele é apenas uma personagem história, ou mesmo “um amigo”, das duas uma: ou não o levo a sério ou não me levo a mim a sério. Porque Ele é mais do que isso. Mas se dou a resposta certa e não me implico nela, o cheque do milhão vem com os números certos, mas é careca. É só fachada. Podemos imaginar que quando Jesus fez a pergunta «E vós, quem dizeis que Eu sou?» os apóstolos olham uns para os outros e a seguir para Pedro, para que este responda. Se ele é o líder dos apóstolos, a ele compete dar a resposta. E saiu-se bem, embora não compreendesse o alcance efectivo da resposta: a seguir, repreendeu Jesus. A pergunta, que no Evangelho serve de pretexto para anunciar a Paixão de Jesus, exige hoje e em cada época da história, uma resposta pessoal e intransmissível. Agora já ninguém pode dá-la pelo outro, embora possa ajudá-lo na busca da resposta. E não adianta muito copiar a resposta de Pedro. Temos, contudo, uma vantagem sobre o chefe dos apóstolos. Conhecemos o desfecho da história. Podemos evitar repreender o Mestre. Copyright © Correio do Vouga