sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Agenda Paroquial - Lê e toma nota

XXXI Domingo do Tempo Comum/ 1 de Novembro/ Todos os Santos .

V Missa na Igreja Matriz de Couto de Esteves às 14h - Seguida de Romagem ao Cemitério

V Celebração na Igreja Matriz de Paradela às 14h - Seguida de Romagem ao Cemitério

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 16h - Seguida de Romagem aos Cemitérios

Segunda-feira/2 de Novembro/ Comemoração de todos os fiéis defuntos.

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 08:00h

V Missa na Igreja Matriz de Couto de Esteves às 17:00h.

V Missa na Igreja Matriz de Paradela do Vouga às 19:00h.

Terça-feira/ 3 de Novembro

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 8h

· Reunião com todos os catequistas no salão de s. Martinho em Pessegueiro do Vouga, às 20h.

Quarta-feira/ 4 de novembro

V Missa na Igreja Matriz de Paradela , às 19h

Quinta-feira/ 5 de novembro

V Missa na Igreja Matriz de Couto de Esteves às 19h

Sexta-feira/ 6 de novembro

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 8h

Sábado/ 7 de novembro

V Missa na Igreja Matriz de Paradela, às 16h

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 18h

V Missa na Igreja Matriz de Couto de Esteves às 20h

XXXIi Domingo do Tempo Comum/8 de novembro

V Missa na Igreja Matriz de Couto de Esteves às 09:00h.

V Missa na Igreja Matriz de Paradela às 10:15h.

V Missa na Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga às 11:30h.

Vale a pena pensar!!!

“Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.” Padre António Vieira

Notas de Interesse...

"Fazem do dia de Todos os Santos dia dos Fiéis... Quando

devia ser ao contrário: fazer do dia de Fiéis Defuntos,

também, dia de Todos os Santos".

E chamava ele a atenção para tanto dinheiro gasto, nestes dias, nos cemitérios, sem qualquer sentido espiritual, quando muito desse dinheiro podia ser aplicado em obras meritórias, sobretudo para ajudar os mais necessitados (não é por acaso que decorre nestes dias o peditório da Liga Contra o Cancro), sublinhando que a esmola, essa sim, constitui um meio eficaz de sufrágio, porque sinal da caridade que a todos nos une, vivos e defuntos, e todos a Deus, que nos ama e perdoa. Infelizmente, os nossos cemitérios são transformados, por esta altura, em fogueiras de cera (?...) poluente e em «romaria» para «revista» às campas floridas, num local sagrado onde devia imperar a simplicidade, o simbolismo expressivo da fé, a espiritualidade de atitudes, o respeito, a oração de sufrágio e comunhão, a esperança alegre na vitória da Ressurreição. É por isso que a Igreja concede indulgências nos oito primeiros dias de Novembro a quem devotamente visitar os cemitérios e orar pelos defuntos, podendo as mesmas ser aplicadas pela purificação das almas, nesse estado post mortem que antecede a plenitude das alegrias celestes, e a que a Igreja chama Purgatório.

A Nova Evangelização, que o Santo Padre tanto tem desejado e recomenda, passa por um aprofundamento mais eficaz do Evangelho, da Boa Nova que é o próprio Cristo, de modo a que todas as actividades humanas sejam repassadas pelo Seu Espírito, tornando-se mais puras, mais sinceras, e despidas de tanto paganismo prático que ainda as caracteriza. Mesmo pessoas que se afirmam “religiosas”, muitas vezes não conseguem ultrapassar certos preconceitos, superstições e crendices sem consistência. Estamos no Mês da Almas. Contudo, mês das almas não é apenas o dia 1 ou o dia 2. Nem só o mês de Novembro. Todos os meses são «mês das almas», pois, se somos cristãos, a elas devemos estar permanentemente unidos - pela Comunicação (comunhão) dos Santos, que professamos no Credo; unidos pela Fé, pelas boas obras, pela esmola, pela oração - e a oração suprema é o Santo Sacrifício da Missa, memorial e actualização dos Sagrados Mistérios da Paixão e Morte do Senhor da Vida e da Sua Gloriosa Ressurreição. Sinto ainda a ressonância daquela citação de Santo Agostinho com que, num cemitério próximo, o sacerdote celebrante da Missa do meio-dia, em Dia de Fiéis Defuntos, terminava a sua maravilhosa homilia:

«Uma flor, pelos nossos mortos, murcha; uma lágrima, pelos nossos mortos, seca; a oração pelos nossos mortos, Deus recebe-a em Suas mãos!».

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, Jesus apareceu aos onze Apóstolos e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome falarão novas línguas se pegarem em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados». E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Laureados das novas profissões

É toda a infinda romaria de gente que soube dar um colorido diferente às cores mais comuns da vida. Um colorido tal, que transformou em «novas» as profissões mais diversas do mundo. Podia-se assim festejar toda a gente: quem dedicou a vida a mudar fraldas, a servir em restaurantes, a recolher o lixo… e até em coisas como ser ministro! (Nota: houve santos famosos com o mais incrível estilo de vida!). Tem mesmo que ser de arromba (ver a 1.ª leitura) a Festa de Todos os Santos, já com origem no séc. VII, centrada então no culto dos mártires: pois na verdade é muito mais do que o ajuntamento de toda a «gente importante do céu» (como se a gente tivesse medo de esquecer algum santo que nos fizesse jeito…).

Não é que «lá no céu» caiba tudo! – Mas a grande verdade é que «lá pode mesmo caber tudo». É a exuberante mensagem da «ressurreição»: a todos nós espera uma «vida cheia», seja qual for a actividade nesta vida (que não conhecemos assim tão bem como isso, pois «por dentro da vida é que a vida é»…). (A Comemoração dos Fiéis defuntos vem depois lembrar que a saudade é natural e que traz o colorido da esperança «apesar de tudo», o colorido da vida mesmo onde se sente particularmente a morte, o colorido da gratidão pela experiência da vida convivida).

Quem não gosta de ser «laureado»? Presume-se que ninguém. Mas quando a gente vê que é só para ser «do lado de lá»… Não dizemos nós que «o céu pode esperar»?... A terra é que não pode esperar – e o clima em degradação tanto é do nível físico e biológico como do espiritual (porém, nada é «irreversível» enquanto depender da vontade humana).

Será sempre urgente trabalhar pela justiça: procurando criar um mundo em que a gente se sinta bem, o que inclui a beleza e equilíbrio do ambiente e sobretudo a alegria de boas relações humanas. Será sempre urgente trabalhar para construir a paz à nossa volta. Será sempre urgente dar testemunho de que vale mesmo a pena estabelecer a organização social com base na sinceridade, e não em jogadas obscuras ou até criminosas.

E assim descobrir que é próprio do ser humano «ser pobre» porque lhe falta sempre muito… Afinal, procurar em tudo este muito é que foi a «nova profissão» de tantos «laureados».

E porque sonhamos com a melhor maneira de ser feliz, é que de vez em quando nos sentimos tristes, desanimados… e de alguma maneira «perseguidos». As bem-aventuranças apontam de facto para uma nova maneira de levar a vida de todos os dias – e até a não desanimar perante o desânimo! E por isso, todas elas começam pela exclamação: – «Alegria!»… para todos os que sentem que falta sempre «alguma coisa»… e que muitas vezes choram quando tudo parece faltar. («Alegria!» é uma tradução aceitável, a par de «felizes» ou «bem-aventurados»). Vendo bem, «o Sermão da Montanha» (Mateus 5-7) não é como um código de moral. Jesus Cristo muito penou para mostrar que era hipocrisia e comodismo julgar que se é bom, só porque se cumpre o que está escrito. Nem é um novo «código da estrada», em que até se pode fazer batota; nem fórmulas mágicas (tantas vezes difíceis de interpretar correctamente); nem um livro de ponto para actores como os hipócritas observantes da Lei referidos em Mateus 15,7-9. É, isso sim, uma «nova moral»: um novo estado de espírito, uma nova atitude perante a vida.