sábado, 27 de março de 2010

Vale a pena pensar!!!

«Orar não supõe ser inteligente. É estar aí, com os olhos fixos n’Ele, em profunda atitude de escuta»

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

Notas e Informações

  • Vão ser distribuídos em todas as paróquias envelopes com uma ficha para fazer o Censos Paroquial e pedimos que todos os Mordomos do Senhor contribuam para distribuir esses envelopes pelos lugares respectivos de cada Freguesia, em todas as casas. Serão recolhidos pela Equipa do Anuncio da visita Pascal e revertem em favor das obras de beneficiação de cada Igreja Paroquial tão necessitadas de intervenção e pagamento das obras efectuadas. Fazemos um apelo para os que não contribuíram com a oblata ou contributo paroquial anual que podem fazê-lo nesse mesmo envelope; indicando a quantidade e nº de contribuinte para passar os respectivos recibos.
  • Assembleia Geral, APCDI, no dia 30 de Março pelas 20.00h. Na Sede e CAO da Associação, no Sobral, Pessegueiro do Vouga. Consultar Placard!
  • Avisam-se todos os interessados que vai realizar-se uma Viagem/Peregrinação a N. Senhora de Covadonga nas Astúrias, nos dias 9, 10 e 11 de Abril. Nos dias 19 a 25 de Agosto realiza-se uma peregrinação a Itália. Consultar o placard! É urgente e os interessados devem confirmar!
  • Recordo que vamos realizar algumas celebrações comunitárias da Penitência, (Via Sacra Penitencial) a saber no dia 29 de Março pelas 21h na Igreja de Pessegueiro do Vouga e no dia 31 de Março pelas 19:30h na Igreja de Paradela.
  • Informa-se toda a população para a consulta pública, do «resumo não técnico do estudo de impacte ambiental» do traçado «IC35—lanço de Sever do Vouga/IP5 (A25)», pelo prazo de 35 dias úteis (23 de Março a 11 de Maio/2010), na secretaria da Junta de Freguesia de Pessegueiro do Vouga.

Notas de Interesse...

Mensagem da Quaresma 2010 - D. António Francisco dos Santos Bispo de Aveiro "Tudo é possível a quem crê!"
5. A vivência do Ano Sacerdotal como sinal mais visível da beleza do ministério e do testemunho de fidelidade dos sacerdotes e a próxima visita do Santo Padre a Portugal sob o lema: “contigo caminhamos na Esperança” devem ajudar-nos a viver esta Quaresma e o Tempo Pascal com a consciência de sermos povo santo e sacerdotal e fermento de um mundo novo e melhor. Caminhando com o Santo Padre na fé e na esperança, acolhemos o convite que esta Quaresma nos traz para nos convertermos a Cristo, acreditarmos no Evangelho e construirmos a justiça, manifestando como pessoas, famílias e comunidades a fecundidade da cruz e a alegria da Páscoa.

A Palavra de Deus é o nosso alimento...

EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS:
Naquele tempo, levantaram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, levaram Jesus a Pilatos e começaram a acusá-l’O, dizendo: «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». Pilatos perguntou a Jesus: «Tu és o Rei dos judeus?». Jesus respondeu: «Tu o dizes». Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nada de culpável neste homem». Mas eles insistiam: «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui». Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas; mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar». Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: «Mata Esse e solta-nos Barrabás». (...) Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Justiçado há dois mil anos
Por que é que não foi apenas mais um dos muitos «justiçados» na época? A «Paixão de Jesus» impressionou de tal modo os discípulos que, mesmo dezenas de anos após o acontecimento, o relato dos 4 evangelistas coincide em muitos aspectos. Mas os sentimentos e maneira de pensar de cada evangelista estão bem presentes, não só na diferença de estilo mas também na recolha e arranjo do próprio material, e sobretudo nas interpretações desenvolvidas já à luz da experiência de «Jesus ressuscitado». (Nenhum comentário pode substituir a meditação deste acontecimento). Falam todos do mesmo «homem bom», que marcou tão fortemente os que lidaram com ele. E como acontece a todos os «homens bons» e sobretudo aos melhores…), não era «bom» para toda a gente: ou porque incomodasse os preconceitos e a consciência, ou sobretudo porque incomodasse o modo de vida e estratégias de poder da maioria da classe dominante. De facto, pelas suas palavras e acções, pondo a lei e os costumes (e portanto a religião) ao serviço do bem-estar das pessoas, perturbava o «bom andamento» dos que detinham o governo efectivo do povo judeu – praticamente a classe sacerdotal. O simbolismo (ainda hoje mal conhecido) de muitas das palavras e acções de Jesus (abusivamente utilizadas para o condenar) revelava que estava iminente uma mudança na relação entre os Homens e Deus. E a ideia de «mudança» incomoda. Quando quase de repente surgiu uma ocasião para prender Jesus, esta foi aproveitada com a mesma celeridade com que as autoridades do nosso tempo aniquilam uma «persona non grata». E como hoje, não faltou corrupção, num processo bem orientado para a mais dolorosa e humilhante das penas capitais. «Legalmente» justiçado.