sábado, 16 de janeiro de 2010

Vale a pena pensar!!!

«O tempo é grátis, mas tão valioso que não tem preço. Não o podemos possuir, mas podemos usá-lo. Não o podemos guardar, mas podemos gastá-lo. Se o gastamos não podemos tê-lo de volta»
Harvey Macky (1932- )

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas e Informações

  • Depois da reunião do Conselho Económico de Pessegueiro do Vouga informamos que se encontram afixadas as contas do Mês de Dezembro no placard da Igreja Matriz.
  • Avisam-se todos os pares de noivos que pretendam contrair o Sacramento do Matrimónio, que os encontros do CPM (Centro de Preparação para o Matrimónio), têm inicio no próximo Sábado dia 16 de Janeiro, pelas 21h no salão da Igreja de Paradela. As inscrições serão efectuadas neste 1º encontro.
  • A AGIM informa que se encontra aberto o período de candidaturas ao programa de incentivos à modernização do comércio, até dia 12 de Março de 2010. Consultar o placard!

Estatística anual

Para visualizar a estatística anual de baptismo, matrimónios e óbitos das freguesias de Pessegueiro do Vouga, Couto de Esteves, Paradela do Vouga e Cedrim, basta clicar na imagem.

Notas de Interesse...

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO
3. Há vinte anos, ao dedicar a Mensagem do Dia Mundial da Paz ao tema Paz com Deus criador, paz com toda a criação, o Papa João Paulo II chamava a atenção para a relação que nós, enquanto criaturas de Deus, temos com o universo que nos circunda. «Observa-se nos nossos dias – escrevia ele – uma consciência crescente de que a paz mundial está ameaçada (…) também pela falta do respeito devido à natureza». E acrescentava que esta consciência ecológica «não deve ser reprimida mas antes favorecida, de maneira que se desenvolva e vá amadurecendo até encontrar expressão adequada em programas e iniciativas concretas».[5] Já outros meus predecessores se referiram à relação existente entre o homem e o ambiente; por exemplo, em 1971, por ocasião do octogésimo aniversário da encíclica Rerum novarum de Leão XIII, Paulo VI houve por bem sublinhar que, «por motivo de uma exploração inconsiderada da natureza, [o homem] começa a correr o risco de a destruir e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação». E acrescentou que, deste modo, «não só o ambiente material se torna uma ameaça permanente – poluições e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto – mas é o próprio contexto humano que o homem não consegue dominar, criando assim para o dia de amanhã um ambiente global que se lhe poderá tornar insuportável. Problema social de grande envergadura, este, que diz respeito à inteira família humana».[6]

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora». Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, levando cada uma de duas a três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, – ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água, sabiam – chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele. Palavra da Salvação

Mensagem Semanal

«P'ra viver há que ter jeito»
«Não queiras fazer num dia O que para dois foi feito: P’ra morrer, basta viver P’ra viver, há que ter jeito…» (Evaristo de Vasconcelos) (O autor sabe bem o que diz – teve o grande jeito de ser padre jesuíta, notável psicólogo… e caminhar feliz para os 97 anos!). A Mãe de Jesus tinha mesmo jeito para levar o filho! Até fez de conta que não se lembrava do que lhe tinha custado vê-lo a fugir de casa aos 12 anos, e da estranha resposta dele para se justificar, mais própria de um adolescente cheio de si. E agora, homem feito, volta a mostrar-se longínquo… Mais tarde, quando ouviu que a sua mãe e irmãos o procuravam, respondeu (Mateus 12,46-50): «Quem fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe». Não há lugar para ingerências familiares, quando pode ficar em causa o bem comum intimamente ligado ao «reino de Deus». Já Platão dizia que os governantes deviam ser os reconhecidamente «amigos da sabedoria» e não os «amigos» do dinheiro, do poder e interesseiramente “amigos” do seu pequenino grupo de aduladores… No relato das bodas de Caná, é claramente destacado, pela positiva, o jeito singelo e feminino da Mãe de Jesus. A resposta de Jesus era corrente (e ainda é) para dizer que o assunto não lhes dizia respeito (o termo «mulher» não era depreciativo na cultura grega). Nem era o momento escolhido para agir nem o reino de Deus depende de conveniências pessoais, embora lhes possa dar resposta (como sucedeu aqui e em casos de curas) e esteja intimamente unido com o bem comum. Porém, as dicas que Maria deixou aos servos revelam plena confiança na bondade, inteligência e poder do seu filho. E simbolizando o plano de salvação de Deus e a supremacia da «boa nova» trazida por Cristo, o vinho novo era muito melhor do que o outro vinho! Para o autor do quarto evangelho, a dimensão simbólica das palavras e dos factos é fundamental: o que interessa são as ideias e valores veiculados nos factos descritos – e está em jogo sublinhar o sentido da missão de Jesus como «o Cristo – o Ungido, o Eleito – de Deus». Mas também se fala, neste domingo, da «nova Jerusalém»: dela diz Isaías que se hão-de invejar a justiça e a glória. O termo hebraico traduzido por «glória» significa o «peso» de uma coisa, o seu valor real, a sua importância; o renome e a fama são apenas uma consequência. O termo «justiça» aplica-se a Deus como modelo supremo de toda a integridade; e aplica-se aos outros seres na medida em que estes reflectem a justiça divina.