sábado, 23 de janeiro de 2010

Vale a pena pensar...

«O futuro é mais belo do que todos os passados».
T. de Chardin

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas e Informações...

  • A Banda União Musical Pessegueirense vai realizar um concerto no próximo dia 6 de Fevereiro no Centro das Artes e do Espectáculo em Sever do Vouga, às 21:30h.
  • Avisam-se todos os pares de noivos que pretendam contrair o Sacramento do Matrimónio, que os encontros do CPM (Centro de Preparação para o Matrimónio), já começaram no Sábado dia 16 de Janeiro, pelas 21h no salão da Igreja de Paradela. As inscrições serão efectuadas no decorrer dos encontros.
  • A Junta de Freguesia de Pessegueiro do Vouga + Espaço Internet vai continuar a promover o Tira Dúvidas às 4ª Feiras das 18:15H às 20:30H. E às 5ªFeiras das 17:30H às 19:00H. Consultar o placard!
  • Aproveitamento Hidroeléctrico de Ribeiradio - Ermida. Consultar placard!
  • A Mordomia do Santíssimo Sacramento da Paróquia de Paradela neste ano é constituída pelos seguintes elementos: Augusto Gomes Jorge, Elpidio Martins Marques, Mário Renato Pereira Lacerda Dias, Dário da Silva Tavares e Manuel Henriques dos Santos.
  • Os Corpos Gerentes da Irmandade do Divino Espírito Santo, convoca todos os Irmãos para uma Assembleia Geral, no próximo dia 7 de Fevereiro pelas 9 h. na sala de S. Martinho em Pessegueiro, consultar o placard!
  • Avisam-se todos os mordomos de N. S. da Saúde de Pessegueiro do Vouga, que no próximo domingo 31 de Janeiro, haverá reunião na Capela pelas 10h.

Notas de interesse...

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI

SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO

4. Embora evitando de intervir sobre soluções técnicas específicas, a Igreja, «perita em humanidade», tem a peito chamar vigorosamente a atenção para a relação entre o Criador, o ser humano e a criação. Em 1990, João Paulo II falava de «crise ecológica» e, realçando o carácter prevalecentemente ético de que a mesma se revestia, indicava «a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade».[7] Hoje, com o proliferar de manifestações duma crise que seria irresponsável não tomar em séria consideração, tal apelo aparece ainda mais premente. Pode-se porventura ficar indiferente perante as problemáticas que derivam de fenómenos como as alterações climáticas, a desertificação, o deterioramento e a perda de produtividade de vastas áreas agrícolas, a poluição dos rios e dos lençóis de água, a perda da biodiversidade, o aumento de calamidades naturais, o desflorestamento das áreas equatoriais e tropicais? Como descurar o fenómeno crescente dos chamados «prófugos ambientais», ou seja, pessoas que, por causa da degradação do ambiente onde vivem, se vêem obrigadas a abandoná-lo – deixando lá muitas vezes também os seus bens – tendo de enfrentar os perigos e as incógnitas de uma deslocação forçada? Com não reagir perante os conflitos, já em acto ou potenciais, relacionados com o acesso aos recursos naturais? Trata-se de um conjunto de questões que têm um impacto profundo no exercício dos direitos humanos, como, por exemplo, o direito à vida, à alimentação, à saúde, ao desenvolvimento.

A palavra de Deus é o nosso alimento...

EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS:
Já que muitos empreenderam narrar os factos que se realizaram entre nós, como no-los transmitiram os que, desde o início, foram testemunhas oculares e ministros da palavra, também eu resolvi, depois de ter investigado cuidadosamente tudo desde as origens, escrevê-las para ti, ilustre Teófilo, para que tenhas conhecimento seguro do que te foi ensinado. Naquele tempo, Jesus voltou da Galileia, com a força do Espírito, e a sua fama propagou-se por toda a região. Ensinava nas sinagogas e era elogiado por todos. Foi então a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Palavra da Salvação

Mensagem Semanal

O Homem que lia a Escritura

Fechou o Livro e, fixando os ouvintes, disse em voz clara e calma: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos fixavam os olhos nele – mas o resto da história só será contado no domingo seguinte. Este Homem guardava atrás de si uma longa tradição: Esdras e Neemias (meados do s. VI a.C.) também eram homens que sabiam ler as escrituras (competia aos levitas o estudo da Palavra da Deus). A 1.ª leitura, aliás, marca o começo histórico do Judaísmo: até então, algumas das doze tribos de Israel misturavam-se com os povos vizinhos, o que repugnava aos mais ortodoxos, por ser contra as disposições recebidas por Moisés – daí o desprezo dos Judeus pelos Samaritanos; o exílio despertara os mais ricos traços de espiritualidade, sobretudo através dos profetas; mas o regresso à «terra prometida» foi quase só de membros da tribo de Judá: nasceu assim o movimento judaico. Porém, nunca mais os Judeus foram independentes como nação, excepto alguns anos durante a campanha dos Macabeus (séc. II a. C.). Ficaram apenas como uma comunidade religiosa com regalias especiais e separada dos outros povos. Os «retornados» choravam ao escutar a leitura clara e bem explicada pelos Levitas (1.ª leitura). Choravam como sinal de penitência, segundo um costume religioso que ainda hoje se reflecte na liturgia da Quaresma. Também chorariam de saudade. Foi então que o Homem que nesse tempo lia a Escritura (Esdras) lembrou bem alto que não era um dia de tristeza, mas da alegria que vem da força do Senhor. No Evangelho de hoje, o Homem que lia a Escritura (Jesus) encontrou a passagem de Isaías própria da entronização de um profeta: é o Espírito do Senhor que o leva a anunciar a Boa Nova aos pobres e a libertar os oprimidos e a proclamar um ano de jubileu. (S. Lucas é muito livre na organização do seu material; até a citação de Isaías é uma combinação de temas dos capítulos 58 e 61). Na linha dos antigos profetas, este evangelista é muito terra-a-terra ao referir a organização injusta da sociedade: há gente sem meios de subsistência, há vítimas de extorsões abusivas e da má-fé de jogadas tanto políticas como económicas