sábado, 26 de dezembro de 2009

Vale a pena pensar...

“Se a palavra ilumina, o exemplo arrasta” Jean Radermekers

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas de interesse...

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR… ATÉ À SOLENIDADE DA EPIFANIA
Leitor - Lucas escreve: “Glória a Deus nas alturas…” (Lc 2,14) A lógica de Deus revela-se numa gruta de pastores onde brilha, num bebé recém -nascido, a fragilidade, a ternura, a simplicidade e a dependência. Qual é a lógica pela qual eu tomo as minhas decisões? A lógica de Deus ou a dos homens? Como me preparei e acolhi, no meu coração e na minha vida, o nascimento de Jesus? Como o testemunho? Todos - Jesus nasceu. Ele é a nossa fé e a nossa esperança! Leitor - Senhor Jesus, vem ao meu coração e torna presente na minha vida o Teu Mistério de Amor. Todos - Jesus nasceu. Ele é a nossa fé e a nossa esperança! Leitor - Senhor Jesus, que o Teu nascimento renove o meu coração e o abra permanentemente ao Teu Amor. Todos - Jesus nasceu. Ele é a nossa fé e a nossa esperança! Leitor - Senhor Jesus, no Teu Amor ensina-nos a amar e, pelo Teu nascimento, abre-nos à Salvação. Todos Jesus nasceu. Ele é a nossa fé e a nossa esperança! Pai Nosso…

Notas e Informações...

  • A Câmara Municipal tem em aberto por um período de 30 dias a revisão do PDM. Os interessados devem consultar os documentos dentro do horário normal de funcionamento da Câmara!
  • O Juiz da Irmandade do Divino Espírito Santo avisa mesa para o próximo dia 27 de Dezembro pelas 10 horas, no salão de s. Martinho, para aprovação de contas referente ao ano de 2009. Pede também para que na mesma participem os membros do conselho fiscal e informa que haverá mesa no dia 3 de Janeiro de 2010 pelas 10 h. para tomada de posse dos novos corpos gerentes.
  • A Banda União Musical Pessegueirense, vai realizar o seu concerto de Natal no próximo dia 27 de Dezembro pelas 16:00h no Auditório do Centro Social de Pessegueiro do Vouga...

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens. Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Neste grande dia de Natal (oitava), venho louvar o Senhor e agradecer por tudo o que Ele revelou desde tempos tão antigos aos nossos pais e a todos os homens marcados pela Fé e Esperança. Com a Festa da Sagrada família de Jesus, Maria e José queremos entregar no presépio todas as famílias que viveram este ano o seu Jubileu dos 25 ou 50 anos de Matrimónio e todos os que se uniram em Matrimónio. Nestes tempos novos com desafios maiores para a Igreja Católica, queremos afirmar ainda com mais coragem a nossa Fé e revigorar a nossa Esperança em Deus, Pai e Criador de todas as coisas que nos rodeiam e do homem. Neste ano pastoral queremos ser na diocese de Aveiro pedras vivas sentindo o seu desafio para o grande jubileu dos 75 anos nesta II etapa: A Igreja Diocesana educadora da Fé é fundamento da Esperança. Quero com muita alegria no Senhor desejar que o Novo ano de 2010 seja portador de muita sabedoria e alegria para as famílias do mundo inteiro e de modo particular, para as do nosso Arciprestado de Sever do Vouga. Que o Deus da Paz reine nos corações dos pais e dos filhos, assim como de todos os que vivem no agregado familiar. PARA TODOS OS CRISTÃOS E PESSOAS DE BOA VONTADE QUE HABITAM ESTAS TERRAS DE SEVER DO VOUGA, MUITAS FELICIDADES PARA O NOVO ANO 2010, PLENO DE REALIZAÇÕES E PROSPERIDADES PARA AS FAMILIAS, EMPRESAS, ASSOCIAÇÕES E GOVERNANTES! São os votos sinceros do Arcipreste de Sever do Vouga; Pe. António Cabeça.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vale a pena pensar...

“ Fostes salvos pela graça, por meio da fé; e isto não vem de vós, mas é dom de Deus”

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas e Informações...

  • A Câmara Municipal tem em aberto por um período de 30 dias a revisão do PDM. Os interessados devem consultar os documentos dentro do horário normal de funcionamento da Câmara!
  • O Grupo de Dadores de Sangue do Concelho de Águeda vai levar a efeito mais uma colheita de sangue na nossa Freguesia no próximo Domingo (20 de Dezembro), entre as 9h e as 13:00h, e decorrerá nas instalações da Junta de Freguesia.
  • A Banda União Musical Pessegueirense, vai realizar o seu concerto de Natal no próximo dia 27 de Dezembro pelas 16:00h no Auditório do Centro Social de Pessegueiro do Vouga.

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».

Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Cantigas ao desafio
Cantou o Miqueias, cantou a Judite e o velho Isaías; cantou o Zacarias e um senhor desconhecido mas grande admirador de Paulo de Tarso… e não faltou aquele médico erudito mas tão simples e simpático, lembrando comovido os cantares da Mãe de Jesus e da prima Isabel. O elenco, se bem que todo ele consagrado, integra alguns elementos menos na berra, ou então aqui mal referenciados: Judite, cujo nome significa «a judia», ficou famosa pela valentia equilibradamente alicerçada em Deus, tendo arriscado a vida e a reputação para libertar Israel do inimigo – qualidades que fizeram dela a imagem da mãe de Jesus. Terá vivido cerca de 600 anos a. C. e dá o nome a um dos livros da Bíblia, onde se encontram vários cânticos – pedidos de ajuda ou acções de graça. O «Magnificat» e a liturgia dedicada a Nossa Senhora inspiram-se nalgumas passagens deste livro. Fica bem convidá-la para o festival. Nem convinha pôr de parte Zacarias, mencionado no evangelho de hoje, mais conhecido pelo brilhante solo sobre o seu filho João precursor de Jesus (Lucas 1,67-79), sendo mais tarde acompanhado por Simeão (Lucas 2,29-35). Quanto ao «senhor desconhecido», é nada mais nada menos o autor da carta aos Hebreus, onde se canta em grande estilo o mistério e a condição gloriosa de Jesus. Miqueias, de quem é a 1.ª leitura, apresenta o Messias sonhado envolto na neblina do tempo, enraizado na história humana e nas aspirações longínquas da humanidade. Terá vivido no séc. VIII a. C.. Sem estatuto social aparente, longe dos círculos do poder, teve que enfrentar sozinho a corrupção do seu tempo (dos políticos, sacerdotes e outros falsos profetas), confessando claramente que só tem apoio no Senhor (3,8). A sua notória sensibilidade ao sofrimento do povo e a um Deus que tanto se entristece com a injustiça como abre os mais audaciosos horizontes de alegria e de paz, faz dele um personagem bem simpático e a condizer com esta época do Natal.

sábado, 28 de novembro de 2009

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Vale a pena pensar...

“A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo” (Maomé)

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A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados pela devassidão, a embriaguês e as preocupações da vida, e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele sobrevirá sobre todos os que habitam a terra inteira. Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para terdes a força de vos livrar de tudo o que vai acontecer e poderdes estar firmes na presença do Filho do homem». Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Já um cheirinho a Natal
Nos antigos natais da aldeia, este domingo trazia o primeiro cheirinho a Natal, feito de castanhas e de vaga inquietação por onde buscar o melhor musgo, por qual o canto mais lindo para o presépio e por onde param e como estarão as figurinhas e outros adereços – tudo isto no embalo das palavras misteriosas da liturgia em latim. Até nem se reparava no estilo duro e apocalíptico do Evangelho, adormecendo no conforto da Leitura de Jeremias! A própria carta de S. Paulo, que nos exorta à firmeza no progresso do amor e de outras virtudes, mais parecia uma coroa de flores a oferecer ao «rebento justo», ao «Menino Jesus». E contudo, a passagem do evangelho de hoje marca o final do ministério de Jesus em Jerusalém, sendo imediatamente seguido pelo relato da Paixão. O «Menino Jesus» exprime a fraqueza própria do «filho de homem» (imagem muito presente nos domingos anteriores) – mas também o lado paradoxal da mesma expressão: o poder e a glória do autêntico «justiceiro», que virá sobre as nuvens impenetráveis ao nosso conhecimento e compreensivelmente temerosas para toda a humanidade. Por isso exclamava Simeão, ao pegar ao colo em Jesus recém-nascido (Lucas, 2, 29-35): «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição». O encontro definitivo com ele não nos pode apanhar desprevenidos: temos que o saber esperar «de pé como as árvores» carregadas de bom fruto. Há pois que «desconfiar» da inocência e graça do «Menino Jesus»… Ele não é o boneco lindinho à venda nas feiras, nem sequer um daqueles bebés lindos a valer, que quase se confundem com o colo da mãe, se possível ainda mais linda. Iremos nós ao encontro do «Menino a sério», como os «Reis Magos»? E saberemos tirar proveito desse encontro, como o fazia a «Mãe a sério» do «Menino a sério» – guardando todos estes estranhos acontecimentos «no seu coração», para reflectir calmamente sobre o que poderiam significar? (Lucas, 2, 51; 1, 29). Ou acharemos mais cómodo e prudente matar o menino, como quis o rei Herodes – «o tal (no dizer de Miguel Torga) que não gostava de crianças»? A primeira leitura não é original de Jeremias mas de um discípulo. Trata-se de um cântico tipicamente messiânico, presente noutros lugares dos livros do Antigo Testamento, prometendo ao povo de Israel que Deus fará nascer um «rebento de justiça» para o dirigir com rectidão. Na perspectiva religiosa desta época (destruição de Jerusalém pelo império babilónico, em 587, e subsequente cativeiro), o Messias (rei-sacerdote) nasceria da seiva de David, cabendo-lhe juntar o direito e a justiça. Dentro dos parâmetros da cultura do tempo, o Direito legitima a imposição da autoridade e do julgamento. Mas precisa da Justiça para que não se exerça o poder arbitrariamente, oprimindo os que menos se podem proteger. Manuel Alte da Veiga

sábado, 21 de novembro de 2009

Agenda Paroquial- Lê e toma nota!

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Vale a pena pensar...

“O amor é o elemento mais poderoso que o ser humano pode ter na sua busca de paz e segurança.” Luther King

Notas de interesse...

A CONSTRUÇÃO DO BEM COMUM
RESPONSABILIDADE DA PESSOA, DA IGREJA E DO ESTADO
Logo após dois actos eleitorais e em época de crescente crise social, convocam-se os cristãos activos nas várias instituições e iniciativas, atentos aos graves problemas da sociedade portuguesa, para reflectir e partilhar modos responsáveis, criativos e eficazes de vivência solidária. Importa esclarecer qual a responsabilidade de cada cidadão, o papel da Igreja Católica e o encargo do Estado Português na única construção do bem comum. Bento XVI oferece-nos, na recente encíclica, um claro incentivo, ao afirmar: «querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade. Comprometer-se pelo bem comum é, por um lado, cuidar, e por outro, valer-se daquele conjunto de instituições que estruturam jurídica, civil, politica e culturalmente a vida social, que deste modo toma a forma de polis, cidade. Ama-se tanto mais eficazmente o próximo, quanto mais se trabalha em prol de um bem comum que dê resposta também às necessidades reais.» (CV,nº7) Temas em reflexão. * A Mudança de paradigma no papel e na relação do Estado com a Sociedade * Lugar da religião na edificação do bem comum * Caminhos para uma laicidade esclarecida, aberta e propositiva na sociedade plural * A responsabilidade pessoal e a participação das pequenas comunidades e iniciativas empresariais na construção do bem comum, em contexto de globalização.

A palavra de Deus é nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Pilatos a Jesus: «Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe: «É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?» Disse-Lhe Pilatos: «Porventura eu sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?» Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui». Disse-Lhe Pilatos: «Então, Tu és Rei?» Jesus respondeu-lhe: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz». Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

Se conhecesses o dom de Deus
Cristo fala assim à samaritana. “Se conhecesses”. Conhecer, na Bíblia, muitas vezes não se refere a um acto intelectual, mas a uma experiência íntima, à uma relação íntima. Jesus fala muito disso na sua oração sacerdotal no capítulo 17 de S. João. Conhecer é permanecer Nele. Isto é o segredo da verdadeira vida interior de comunhão com Deus. Comungar o Corpo e o Sangue do Senhor é, fisicamente, ter Deus dentro de nós, em Jesus Cristo. Comungar a sua Palavra. Comungar sua Vontade Comungar o irmão… A Vida espiritual fundamenta-se na experiência viva, amorosa e actuante de Deus em Nós. Ele habita em mim. Sou Santuário de Amor do Amor, que é Deus, ainda que eu seja feito de barro. Não posso ser testemunha de Deus, só porque estudei no seminário e me especializei na ciência de Deus. Só posso testemunhar o que vi, ouvi, toquei, como diz S. João na sua primeira epístola. Se não conheci Deus em mim, pelo profundo trato de amizade que é a oração, posso falar de Deus, mas não passarei de um profissional da religião. Ele não será VIDA EM MIM, nem, através de mim, VIDA PARA OS OUTROS. Por isso, conhecer o dom de Deus é tarefa primordial na educação e na auto-educação do homem, de cada homem, de mim mesmo. O Homem só se entenderá a si mesmo quando conhecer o dom de Deus que ele é em si mesmo e para si mesmo e quando entender o dom que Deus faz de Si mesmo ao Homem. Que nele nos movemos e existimos. Que Ele reza em nós com gemidos inefáveis. Que Ele quer amar em mim. E que Ele quer amar-me a mim, dentro de mim, numa intimidade de amor que leva não só ao verdadeiro e perfeito conhecimento de si próprio, enquanto homem, mas também à vivência desse RIO DE ÁGUA VIVA que corre lá no fundo do nosso POÇO. “Ah, se conhecesses… tu mesmo te farias dom”. Por isso, dizia o grande Agostinho: “Tu me criastes para Ti e meu coração anda inquieto enquanto não descansa em Ti”. Qual é o caminho? Santa Teresa de Ávila é Mestra no assunto: “Estar a sós, com quem sabemos que nos ama”. Essa é a mais bela aventura do existir.
Pe. Victor Espadilha

sábado, 14 de novembro de 2009

Agenda Paroquial

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Vale a pena pensar...

“Que é o homem na natureza? Um nada diante do infinito, um tudo diante do nada, um meio entre tudo e nada. ” Pascal

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A palavra de Deus é o nosso alimento...

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai».

Palavra da salvação.

Mensagem Semanal

«O dia depois de amanhã»

Só o «amanhã» é que é perto, como que ao alcance da nossa mão. Para o «depois», quase todas as tintas são válidas, embora esteja na moda pintar os cenários mais perturbadores sobre o poder destruidor da violência humana, ou sobre a morte das estrelas, destruição climática, supervulcões e supertsunamis (como no filme que dá o título). Os próprios cientistas afirmam que as catástrofes naturais vêm aí com toda a certeza, só não se sabe quando… Contudo, convém ter presente que o ser humano nunca pára na descoberta de si próprio e do mundo, alterando perspectivas, incluindo as religiosas, e até corrigindo o que parecia certo.

Com esta consciência de que todas as coisas são efémeras, e de que o próprio universo, com a sua estabilidade aparente, está sujeito à destruição, não é de estranhar que se tenha formado a «literatura apocalíptica» (do grego «Apocalipse», «revelação» ou «desvelamento»). Com estilo grandioso e imagens riquíssimas, não alheias à mitologia e simbologia iranianas, é uma literatura presente nas culturas mais diversas, tornando visível a estrutural comunhão entre todo o género humano quanto à interrogação sobre o futuro.

Os textos apocalípticos do judeo-cristianismo (continuados pelo islamismo) centram-se nos temas do Juízo final e da Salvação, e apresentam o Reino de Deus e o Novo Mundo como transfiguração do Universo, onde a própria morte será dominada. Terá pois um final feliz o «combate» entre as forças misteriosas do Bem e do Mal, da Vida e da Morte, apesar de os «filhos da luz» terem que sofrer devido à astúcia dos «filhos das trevas» (na terminologia do próprio Jesus Cristo). E a morte é a passagem não para um estado de vida inferior, mas sim de vida claramente próxima do que podemos entender por Luz, Alegria, Bem-estar.

Há muitos apocalipses, antes e depois de Cristo, todos eles reflectindo a mesma inquietação e esperança. A maioria, contudo, não é aceite como canónica (ou seja, não é representativa ou até está em desacordo com o «núcleo duro» da doutrina em questão).

Ao termo de «apocalíptica» junta-se o de «escatologia» («estudo dos últimos acontecimentos», em grego): traduz, sobretudo, o olhar que o ser humano dirige à sua volta, alcançando o sentido e interesse da consideração da morte e da crença numa vida eterna. Não deve haver hiato entre este futuro e o presente: a crença optimista num «combate escatológico» em que o Bem vence o Mal, dá força para ir travando esse combate no presente. Deste modo, se vai desde já acelerando o «mundo novo», sob a luz da justiça (o «reino» de Deus, como se diz no Pai Nosso).

Com a aproximação do final do ciclo litúrgico, os textos dominicais manifestam cada vez mais pendor apocalíptico e escatológico. Curiosamente, estes «palavrões» tão obscuros designam justamente o fim da obscuridade em que vivemos.

Manuel Alte da Veiga