sábado, 13 de março de 2010

Vale a pena pensar!!!

«O melhor holocausto pelos homens é a oferta de si mesmo a Deus.»
Leonel Oliveira

Agenda Paroquial - Lê e toma nota!

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Notas e Informações...

  • Por motivos de doença e dificuldades de visão e mobilidade, o Pe. Augusto deixa de ter responsabilidade sobre a Paróquia de S. Mamede de Talhadas e o Arcipreste providenciará para que se realizem as várias actividades nestes próximos tempos. Pedimos a compreensão para algumas alterações por motivos de organização das várias paróquias.
  • Os pais que tenham filhos para baptizar nos próximos meses devem fazer a sua inscrição e preparar com os padrinhos o Baptismo. As reuniões de preparação serão no próximo dia 20 de Março no Salão de S. Martinho, pelas 15h.
  • Avisam-se todos os interessados que vai realizar-se uma viagem/peregrinação a N. Senhora de Covadonga nas Astúrias, nos dias 9, 10 e 11 de Abril. Nos dias 19 a 25 de Agosto realiza-se uma peregrinação a Itália. Consultar o placard! Os interessados devem confirmar!
  • O projecto Mãos à obra! Limpar Portugal! Será no próximo dia 20 de Março de 2010 em Pessegueiro do Vouga, para mais informações consulte o placard!

Notas de interesse...

Mensagem da Quaresma 2010 - D. António Francisco dos Santos Bispo de Aveiro "Tudo é possível a quem crê!".
3. Todos clamamos por mudança de sistemas e sentimos a complexidade, o distanciamento dos valores da vida e a morosidade da justiça humana. Não basta a existência da lei nem a sua aplicação para que sejamos resposta e amparo, segundo as bem-aventurança, para os que têm fome e sede de justiça. A sociedade tem, no campo específico da justiça como noutros horizontes da vida, um longo caminho a percorrer. O realismo da vida social, os clamores do povo e as situações concretas de injustiças humanas dizem-nos que os cristãos são chamados, pela abertura de coração, pela verdade da fé e pela transparência da vida, a contribuir para instaurar a justiça no coração da cidade dos homens e mulheres do nosso tempo e na vida das pessoas, das famílias, das empresas e das instituições.

A palavra de Deus é o nosso alimento...

EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO SEGUNDO SÃO LUCAS:
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá -me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vestilha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Mensagem Semanal

Saltos radicais
Que a fé é um grande salto, ninguém o nega. Um salto para o escuro? Para o desconhecido? Até os místicos sentiram que a luz de Deus é para nós escura. Nem a pessoa mais amada é para mim cabalmente conhecida – é sempre necessário um acto de fé, o que faz do confiar em alguém uma aventura a dois. O «Deus desconhecido», porém, até soma «boas razões» para a gente se aventurar: Ele é o sentido e fundamento de toda a confiança e esperança, da decisão e da constância; para Ele não há morte e ninguém se perde. Ele é a fonte da riqueza infinitamente diversa da interioridade de cada qual – essa interioridade onde nascem as temerosas angústias, por isso tão difíceis de partilhar, e onde aparece a luz que não conseguimos exprimir. Neste jogo de noite e luz é que «o povo escolhido» atravessou o deserto e celebrou a primeira Páscoa na «terra prometida» (1.ª leitura). Um «salto» de 40 anos! O termo hebraico para «Páscoa» (“pesah”) é de etimologia incerta, mas o próprio livro do Êxodo o aproxima do verbo “pasah”, que significa «saltar» ou «passar por cima» (na noite em que Israel saiu do Egipto, o «anjo exterminador» saltou – poupou – as casas marcadas com o sangue do cordeiro). Foi sobretudo S. Agostinho quem privilegiou o sentido de «passar», sublinhando a semelhança entre a «passagem do Senhor» pelas casas egípcias, a «passagem do mar vermelho», a «passagem» da paixão e morte de Cristo para a ressurreição e a nossa «passagem» de tudo o que é morte para tudo o que é Vida. Com Josué, o povo eleito «saltou» para um novo estádio de amadurecimento: não mais será o povo infantil dependente do maná «caído do céu». Doravante, alimentar-se-á do fruto do seu trabalho.
Que a fé é um grande salto, ninguém o nega. Um salto para o escuro? Para o desconhecido? Até os místicos sentiram que a luz de Deus é para nós escura. Nem a pessoa mais amada é para mim cabalmente conhecida – é sempre necessário um acto de fé, o que faz do confiar em alguém uma aventura a dois. O «Deus desconhecido», porém, até soma «boas razões» para a gente se aventurar: Ele é o sentido e fundamento de toda a confiança e esperança, da decisão e da constância; para Ele não há morte e ninguém se perde. Ele é a fonte da riqueza infinitamente diversa da interioridade de cada qual – essa interioridade onde nascem as temerosas angústias, por isso tão difíceis de partilhar, e onde aparece a luz que não conseguimos exprimir. Neste jogo de noite e luz é que «o povo escolhido» atravessou o deserto e celebrou a primeira Páscoa na «terra prometida» (1.ª leitura). Um «salto» de 40 anos! O termo hebraico para «Páscoa» (“pesah”) é de etimologia incerta, mas o próprio livro do Êxodo o aproxima do verbo “pasah”, que significa «saltar» ou «passar por cima» (na noite em que Israel saiu do Egipto, o «anjo exterminador» saltou – poupou – as casas marcadas com o sangue do cordeiro). Foi sobretudo S. Agostinho quem privilegiou o sentido de «passar», sublinhando a semelhança entre a «passagem do Senhor» pelas casas egípcias, a «passagem do mar vermelho», a «passagem» da paixão e morte de Cristo para a ressurreição e a nossa «passagem» de tudo o que é morte para tudo o que é Vida. Com Josué, o povo eleito «saltou» para um novo estádio de amadurecimento: não mais será o povo infantil dependente do maná «caído do céu». Doravante, alimentar-se-á do fruto do seu trabalho.