A CONSTRUÇÃO DO BEM COMUM
RESPONSABILIDADE DA PESSOA, DA IGREJA E DO ESTADO
Logo após dois actos eleitorais e em época de crescente crise social, convocam-se os cristãos activos nas várias instituições e iniciativas, atentos aos graves problemas da sociedade portuguesa, para reflectir e partilhar modos responsáveis, criativos e eficazes de vivência solidária. Importa esclarecer qual a responsabilidade de cada cidadão, o papel da Igreja Católica e o encargo do Estado Português na única construção do bem comum.
Bento XVI oferece-nos, na recente encíclica, um claro incentivo, ao afirmar: «querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade. Comprometer-se pelo bem comum é, por um lado, cuidar, e por outro, valer-se daquele conjunto de instituições que estruturam jurídica, civil, politica e culturalmente a vida social, que deste modo toma a forma de polis, cidade. Ama-se tanto mais eficazmente o próximo, quanto mais se trabalha em prol de um bem comum que dê resposta também às necessidades reais.» (CV,nº7)
Temas em reflexão.
* A Mudança de paradigma no papel e na relação do Estado com a Sociedade
* Lugar da religião na edificação do bem comum
* Caminhos para uma laicidade esclarecida, aberta e propositiva na sociedade plural
* A responsabilidade pessoal e a participação das pequenas comunidades e iniciativas empresariais na construção do bem comum, em contexto de globalização.
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